Seus poemas são marcados pela musicalidade (uso constante de aliterações), pelo individualismo, pelo sensualismo, às vezes pelo desespero, às vezes pelo apaziguamento, além de uma obsessão pela cor branca. É certo que encontram-se inúmeras referências à cor branca, assim como à transparência, à translucidez, à nebulosidade e aos brilhos, e a muitas outras cores, todas sempre presentes em seus versos.
Não é difícil entender que alguém negro, nas condições de Cruz e Souza, pudesse, em algum momento, cogitar um outro status. Também não se há de esquecer que, nos primeiros anos da vida do poeta, ele teve o calor do colo de uma mulher branca, que além de rodeá-lo de carinho, foi sua mestra de primeiras letras.
Quando Cruz e Souza diz "brancura", é preciso recorrer aos mais altos significados desta palavra, muito além da cor em si.
No aspecto de influências do simbolismo, nota-se uma amálgama que conflui águas do satanismo de Baudelaire ao espiritualismo (e dentro desse, idéias budistas e espíritas) ligados tanto a tendências estéticas vigentes como a fases na vida do auto.
Livros
Tropos e Fantasias (1885)
Broquéis (1893)
Missal (1893),
Evocações (1898)
Faróis (1900)
Últimos Sonetos (1905)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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